Dou minha alma em um poema
Não negue o nome de quem faz Dou minha alma em um poema Faço em ti brotar gosta de orvalho do olhar Seco-as com lenço dos versos Ato puro e eterno do pensar Sou o eu poeta na razão que te faz vibra O poema em mim em ti o consolo e cura da solidão Sou o eu quem faz e todo o motivo do feito Pode copiar eu faço outro que lhe trará Risos no olhar Mas peço que não negue a ninguém Que é meu não de outro alguém E que meu poderia ser teu também Em mim brotou algo que toca e tocou em você também O poema é teu e meu bem. João Reis Cruz o poeta