O presente
Emocionante o que vejo! Descrevo sem espelho, E é como observar a sombra, Do ontem de ontem de mim, Há legado de algo? Indago! Me calo! Contemplo o paciente o que lembro, A foto da gaveta me remete ao pretérito, E vejo que ela me descreve, No mais íntimo de mim, Sou eu com balaio de presente, O presente para Angorô! O Arco-Íris na mata! A presença do infinito no finito! Lembranças sem fim! Silenciosamente por minutos, Desperto com som d’agua mental, Retorno ao começo e me emociono de novo. Matuto o tudo vivido. Fico fixo no presente sorrindo. Do seu poeta nas lembranças João Reis