não sou crente nem sou frio
Não sou crente nem frio! Na margem do rio! A vida acontece! Não sou crente nem frio! Consciência na natureza! Espantando incertezas! Vida que segue! Não sou crente nem frio! Não se perde o que não ganhou! Nem urubu quer a carniça! A esperança nunca tá perdida! Não sou crente nem frio! Sobras e migalhas não pertence! Não deixo resto no caminho! No jeito de ser não tó sozinho! Não sou crente nem sou frio! A certeza da trajetória da lança! Só em local trancado é possível ter! Na natureza irá para qualquer ponto! Não sou crente nem sou frio! Não me pergunte! Não vi a margem! Por isso não vou! a perda é nossa! A busca continuará a mesma! Não sou crente nem sou frio! O poeta que deixou de ganhar João Reis