O silenciar-se.
O silenciar-se.
Hoje me deparei com a situação, o silêncio necessário, diante disso, lembrei-me do cântico e/ou oração do candomblé da Bahia, quando alguém me pediu comentário sobre a Justiça, de imediato, veio-me a canção posta no sagrado do candomblé de caboclo; e cantei para, “ Se eu falasse o que sei tinha zanga, tinha zanga; como não quero falar vou zangar, vou zangar”, E o silêncio se fez necessário para não provocar desavença. Se comentar-se poderia magoar, então é melhor ficar calado? Os Questionamentos me abateram, e por me silenciar, fiquei zangado.
Porém refletir sobre o cântico e/ou oração. Identificando as belezas postas que se revelam, creio que termino o parágrafo e não me satisfaço diante da grandiosidade. Mas tentarei discorrer sobre, com argumentos ocidentais na tentativa de me comunicar.
É de bom tom, registrar que todos que estão na celebração cantam juntos, os iniciados, os visitantes na primeira pessoa do singular. E a oração e/ou canção abre milhões de indagações, mas, sem poder ser apalpada pelos sentidos, todavia vivenciada na subjetividade de cada indivíduo que participa.
“Se eu falasse o que sei” abre ponderações, mas o que sabe sobre o que? E este saber é deste plano ou de outro? Que nenhum de nós já vivenciou ou só confabulamos sobre?
“Tinha zanga, tinha zanga”, remete os presentes a relatos que os aborreceriam a quem tomasse a zanga para si, assim sendo poderia deixá-los com mau humor e até banzo?
“Como não quero falar” confirma que não há interferência externa que leve-o a discorre sobre, pode se dizer que é condição meramente subjetiva?
Existem em cada trecho do cântico sacro descrito as diversas perguntas sobre o que quis comunicar a Divindade (o Caboclo), que nos leva as mais variadas reflexões.
Será que o oráculo encantado cantando através daquele que sede sua massa corpórea involuntariamente, responde para cada pessoa que ali se encontrava! ou é mera atitude que leva o outro a refletir? E o silenciar-se sobre qualquer coisa abre outras formas de comunicação interna para quem reflete?
Ao certo que minhas inquietações sobre o silenciar, não responderão o todo, das diversas indagações que podem brotar ao inferir, diante disto, em outros momentos comentarei se necessário. Espero ter tido a coerência de quem desfruta do ensinamento da divindade (O Caboclo) e compreendido em plenitude a todas as ligações que o sagrado oferece. Vivenciar a celebração é encontra-se com o natural posto.
Do Tata João Reis
Hoje me deparei com a situação, o silêncio necessário, diante disso, lembrei-me do cântico e/ou oração do candomblé da Bahia, quando alguém me pediu comentário sobre a Justiça, de imediato, veio-me a canção posta no sagrado do candomblé de caboclo; e cantei para, “ Se eu falasse o que sei tinha zanga, tinha zanga; como não quero falar vou zangar, vou zangar”, E o silêncio se fez necessário para não provocar desavença. Se comentar-se poderia magoar, então é melhor ficar calado? Os Questionamentos me abateram, e por me silenciar, fiquei zangado.
Porém refletir sobre o cântico e/ou oração. Identificando as belezas postas que se revelam, creio que termino o parágrafo e não me satisfaço diante da grandiosidade. Mas tentarei discorrer sobre, com argumentos ocidentais na tentativa de me comunicar.
É de bom tom, registrar que todos que estão na celebração cantam juntos, os iniciados, os visitantes na primeira pessoa do singular. E a oração e/ou canção abre milhões de indagações, mas, sem poder ser apalpada pelos sentidos, todavia vivenciada na subjetividade de cada indivíduo que participa.
“Se eu falasse o que sei” abre ponderações, mas o que sabe sobre o que? E este saber é deste plano ou de outro? Que nenhum de nós já vivenciou ou só confabulamos sobre?
“Tinha zanga, tinha zanga”, remete os presentes a relatos que os aborreceriam a quem tomasse a zanga para si, assim sendo poderia deixá-los com mau humor e até banzo?
“Como não quero falar” confirma que não há interferência externa que leve-o a discorre sobre, pode se dizer que é condição meramente subjetiva?
Existem em cada trecho do cântico sacro descrito as diversas perguntas sobre o que quis comunicar a Divindade (o Caboclo), que nos leva as mais variadas reflexões.
Será que o oráculo encantado cantando através daquele que sede sua massa corpórea involuntariamente, responde para cada pessoa que ali se encontrava! ou é mera atitude que leva o outro a refletir? E o silenciar-se sobre qualquer coisa abre outras formas de comunicação interna para quem reflete?
Ao certo que minhas inquietações sobre o silenciar, não responderão o todo, das diversas indagações que podem brotar ao inferir, diante disto, em outros momentos comentarei se necessário. Espero ter tido a coerência de quem desfruta do ensinamento da divindade (O Caboclo) e compreendido em plenitude a todas as ligações que o sagrado oferece. Vivenciar a celebração é encontra-se com o natural posto.
Do Tata João Reis
Gostei do texto!
ResponderExcluirJoana