João Reis da Cruz, Sacerdote (Tata do candomblé)E-mail: joaoareiscruz@gmail.com tel 99095620
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Na sua Ida e vinda,
Lágrimas nos olhos,
Castro-me e não choro.
O Macho não chora e fica castro,
Ser Macho e ser Castro condição nula.
Sendo assim sou só Macho e não choro.
Do seu poeta João Reis
Virei um gênio! Não! Não e não tenho gênero! Sou que nem jacaré, lagartixa, sapo, cobra, mosquito, onça, leão e etc Sim! Sou uma pessoa sem gênero. Ninguém me julga no meu beijo, na minha mão dada! Está-se por cima e/ou por baixo! Livre dos padrões! Sim! Sou uma pessoa sem gênero. Não tenho preceito nem preconceito! Rasguei o sofrimento ocidental! Sou bicho, macho, fêmea sei lá mais o que! Sim! Sou uma pessoa sem gênero. Livre sem gênero, Dessa porra fundida que nos prende Pela cintura e nos deixa no meio de nada! Sem prazer sem fazer sem ser, para ser só gênero. Papo do poeta sui generis! É a liberdade da poética de deixar de ser, Para ser genial Pode crê tô sem gênero! Do seu na natureza sem gênero João Reis
O inusitado viver 365 ou 366. E depois vira século. Não perece transforma-se! E fica maior! Zorra! Nós em anos! Então esse tal de ano novo tem séculos? Ah onde ele é novo? Não seria idoso? E bota idoso nisso, super idoso! Todo ano recebe nome de novo! Se o povo souber que é idoso? Tá maluco! ninguém acredita! Ele é novo dentro do povo! Esse papo tá muito fumado! Viajando na ilusão! É real para o povo! Então nós estamos fora da curva? Isso mesmo pensar é fica fora! Que maluquice é essa! Pensar no ano fica fora! Dentro tô no engano! Isso é república! Parece sim! E muito! Então é igual! Do poeta João Reis
Quero falar do eu! Do que mora dentro! Sim, o interno! Quero externar! Assim desse jeito da foto! Sou eu, nada mais! A essência que transcende! É a eclosão do puro Eu! Não pergunte, veja a resposta! Na foto falando com Kayala! Com o mar! Ela transcende subindo! Trocando com o rio de cima! Me molha com as ondas na terra! Entregue e entregando a mamãe! Nos braços dela! Só ela me entende! A ela devo o acalento! Mãinha me acarinha com suas águas! Ninguém me tira, eu estou nela! Ela mora em mim! Pertenço a ela, Sou o cavalo dela! Mãinha é minha Amazonas! Longe dela nunca! Sinto ela quando ando pela cidade! Ela toma conta de mim! Ela me protege! Isso mesmo filho das águas! Vim nas águas de Mãinha! Estou na água de mamãe! Se envolve não, Mainha é minha dona! Do poeta de Kayala nas ondas dela João Reis
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