Etá trapo que não para!
Cheguei, arreio as malas em silêncio.
O celular toca assim que capta o Wi-Fi.
Nem respiro vejo a mensagem;
Porra do irmão, penso!
Etá trampo que não para!
Sou ciência ou a ciência é!
O ópio do saber ?
A sede do conhecer
Celular toca quero saber
É a influência da ciência
Ciente de tudo como
Pego a caneta destravado
Volta a poesia desfalcado
Não há pesquisa
Disse tá dito de dentro
No sopro do vento
Me encontro calado
Quem ler fica no prazer
Não há a BNT
Sem regras o errado e certo tá certo
É melhor ser poeta?
A arte apresenta a regra?
Na dúvida a poética me preserva.
Fui! Alguém tem que trampar para o rango chegar
Do poeta abafado João Reis

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